segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Pacu despedaçado

O sangue sempre amarela

o sangue de cada um tem a mesma valia
tú só tem o direito de pedir o sangue que perdeu
quem ultrapassa esse direito
paga dobrado
em vida, ou em outra


E a vida se divide
quando é chegada a hora do sangue descansar
a faixa preta indica a esperada

E a moça foi deixada
lá pra depois da estrada
que apareceu como sereia, encharcada de amor

Pacu despedaçado
Acabou, homem
acabou tudo

Um comentário:

Pedro Couto disse...

Fiquei com invejinha da metáfora da sereia.

Metáfora ou enfim....Recurso expressivo ímpar, se assim pode ser chamado!

Tá escroto!