sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

19/08/08

Tudo que preciso
há de estar em mim. Sou sensitiva [na medida do possível. E o que não tenho
invento no papel.
Palavras, sempre gostei muito delas. E delas, aprendi que não preciso. Quanto menos, pior.
No dia em que proseei, me preocupei. Preocupei quando olhei para o céu e você apontava urubus.
Já usaram tudo que havia, pra dizer o que havia de se dizer. Vejo, enxergo o cheiro da prosa.
Não tem preço o que vejo como vejo o que enxergo.
Meu olho é múltiplo, clínico, crítico e
cínico.