sábado, 22 de novembro de 2008

auto-biópsia sem factos

me disseram:
Diga com quem andas e te direi quem és
e se por acaso eu andar sozinha livremente sozinha literalmente com todo o poder do sozinho,seria eu então sozinho? se só.
vejo as pessoas,as vejo no meu caminho.mas ando sozinho. a-visto de longe,longe. longe que sou e estou. sigo sozinha
sozinha que estou,carrego comigo um prazo de validade. os meus sentidos também têm prazo de validade
validosamente vencidos. todos eles. a vaidade vencida da vida que venceu o dia pra vencer todo o querer.
a difração é mais notável quando e porque se perde a noção do que é falado, propriamente falando a fala venceu...
o que me consta é que ninguém foi capaz de transpor em notas seu próprio vencimento. delírios de vencidos desafiados mortais. meros desassossegados.
o que se faz possível para cada um,ser SE não estiver sendo
existir não sendo real. seu próprio heterônimo

Do nu que é o ser,
o que se sabe dele ser; só é, se só-zinho.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

essa tal da indecência:
Mas eu mordo com o maior respeito do mundo!
apetitosa suculenta voz do ser de lama. só pode ser movida pelo mais profundo desejo de reparação da mente poluída com desejo poluído enxarcado de pensamentos e atos maldozamente preparados de uma simples e pura indecência. a indecência vem de dentro é coisa feita,menino grande. um homem fragelado, promíscuo. é a vergonha que move a compaixão dos outros seres para com ele. pobre homem... foi achado por entre os becos na sua forma precária,cobertura feia, escura,preta. um urubu! homem da lama...
Sua saliente,imoral.
isso tudo é má-querência de si próprio,homem da lama.

...emoções voluptosas... quase que a pobre menina do campo de vestido azul acredita no homem da lama.

O homem da lama e a menina azul...
a malidecência e a ..menina azul

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Escrevo só para que saia de mim, pq se ficar dói. mas é só.. depois jogo fora.

Essas coisas devem ser fome, eu sempre estou com fome e não é atoa pq a minha digníssima avó me deu biotônico fontora até os 11. tudo é tudo muito demais comigo...não me aguento. é a vontade de ser boazuda nas coisas,nas formas e ques formas belas formas formosas cheias de formosua e fartura. aliás, é de fartura mesmo que estou falando pq tudo farta de vida. farta dinheiro,amor,compaixão,amizade,vida, farta tempo. tempo farto esse que me enche de saudade das coisas vividas passadas deixadas pra lá em algum lugar de lá que eu volto sempre que dá. acho que vem daí minha paixão pela fotografia que me guarda os traços bem feitos de cada momento gostoso e não-gostoso até desgotoso que ele pode ser. aaah que bela é a fotografia. fotografia me lembra amor, pq termina com A que termina meu nome também, adoro meu nome. adoro tudo das coisas não-adoradas. é véro. mas é pq vejo a serventia de tudo, tudo tem que servir pra alguma coisa com a mais pura inocência do que é. aliás, inocência que carrego comigo. a mais pura e bonita bondade que meu coração comporta, tenho o coração muito bom e bonito todo cheio de beleza até sei perdoar. eu odeio pontos-finais, pra quê eles? qria eu escrever tudo assim escrevendo logo de uma vez sem pontura,que chatura essa coisa toda de ter que apertar as coisas. tal que nem uma paisagem cheia de coqueiros e gaivotas essas não têm pontos. e tem mais: têm gente gorda correndo felicimente saltitantes e contentes. é gente gorda, cheia de fartura de forma pq esse é o símbolo de felicidade, e de saúde. e justo eu que estou na flor da juventude sadia. joventude bonita hein! cheia de desculpas precárias pra atos insanos e egoístas... êta povo besta!